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Por que me descobriste no abandono Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de
medo
Por que não me deixaste adormecida E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída
Por que desceste ao meu porão
sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio

A única linguagem verdadeira no
mundo é o beijo.

Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei.

Um homem rouba o primeiro beijo,
implora o segundo, exige o terceiro,
recebe o quarto, aceita o quinto, e
suporta os restantes.

O beijo é uma estrofe em que duas bocas rimam.

No amor, o silêncio é a palavra que precede o beijo.

O beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido.

O beijo é o toque de duas bocas que se calam para ouvir a voz do coração.

O beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Não se pode beijar uma mulher inesperadamente, apenas mais cedo do que ela esperava.

Beijo na testa è sinal de carinho e no queixo è vontade de subir mais um pouquinho.

O beijo é o truque agradável que a natureza criou para interromper a conversa quando as palavras se tornam supérfulas.